quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Você tem um objetivo? [15 minutos = um post]

Estou querendo escrever um novo post há tempos, mas me obrigo a dar prioridade ao que já é compromisso, logo, falho com o que não me podem cobrar [pelo menos não em dinheiro O_o]
Penso que hoje consigo.

No começo deste ano, 2009, eu estava esperando abrir um curso na área que trabalho: WebDesign.
Bem, demorou, demorou, demorou... Eu desisti de esperar.
Aconteceram trocentas coisas até final de julho, quando um flyer do Senai veio pra minha mão.
Nele, por acaso, tinha um curso que me interessava.
Há 8 anos parei a facu de Ciências Biológicas. Só fiz um semestre e fiquei pagando ele por um ano...
Nem todos conseguem pagar os valores da Furb.
Bem, o flyer do Senai era divulgação do curso de Técnico em Controle Ambiental.
Vejam só que interessante: bem na época que os meus olhos começaram a cansar de ficar na frente do pc, bem na hora em que minhas idéias do que quero ser quando crescer começam a tomar forma e cor [verde, no caso], mirando meu passado pouco distante e me levando para um futuro que há tanto tempo eu quiz.
Queria um curso superior, mas o técnico servirá para entrar na área. Este eu posso pagar.
Estou no primeiro semestre, o valor é 'pagável', os professores são empenhados, maioria dos alunos da minha superturma também... O Senai é bacana pra estudar...
Segunda-feira recebi o conteúdo daquele supercurso que esperei por meio ano.
Fiquei tensa: queria fazer, precisava fazer, ia me acrescentar taaanto!
Mas ow!
Eu trabalho o dia inteiro, estudo à noite e aceito freelas pra fazer nos finds.
Como é que cucuias eu iria esturar aos domingos dàs 13h às 20h?
Ainda mais agora que o sol está aí e tudo o que eu quero é pedalar, tomar banho de mar, de cachu, andar de moto pra pegar vento na cara...
Que mania de querer tudo!!! O_o
Então, decidi que não preciso, não aproveitaria e não vou fazer aquele curso.
Eu tinha tomado um outro rumo e já estava caindo na tentação dos desejos desenfreados denovo O_o
Eles nos desviam dos nossos objetivos e diluem nosso empenho em várias ramificações. Isso enfraquece a concentração no plano que decidimos seguir.

Exercite sua mente pra concentrar seu desejo no seu objetivo.
Arranje um objetovo, cara!
Sem um objetivo a vida fica vazia e tudo parece nada.
Se você não sabe o que quer, como é que vai ficar feliz quando conseguir? ^^!

Não é rápido, nem fácil... Mas vai pensando e me conta depois :P

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ok, ok... Minha culpa!

Odeia políticos?
Eles são o reflexo da nossa sociedade.
Você, amigo eleitor, que gosta de imprimir uma apostilinha no trabalho, que pega um lápis, clips... Qualquer coisa que está precisando em casa, infelizmente, não é melhor que os nossos eleitos.
Eu devolvi a borracha que peguei semana passada.
Sério! Devolvi mesmo!
Comecei a me sentir suja por uma mísera borracha O_o

É como ver gente batendo nos animais: eles bateriam em qualquer um para fazê-los submeterem-se às suas vontades.
Quem pega o que não é seu, por mais micharia [procurei a palavra no Aurélio e não encontrei. Tá certo isso? O_o] que seja, está roubando!
Desde quando faz diferença a quantidade?
Desde que seja eu quem pAga, né? O_o
E se sou em quem pEga, não faz difernença? :-O

Fui roubada!
Roubaram minha borracha!
Pow, agora vou ter que ir na papelaria, vou perder tempo... Mesmo que seja barato: era a minha borracha!

Então porque a gente trata a situação tão diferente quando somos nós os lesados?

É triste sim, mas não dá nem pra pensar em melhoria a curto prazo [muito menos em desanimar].
Vaaaaaamos povo! Divulguem as idéias que vocês acreditam de verdade, ao invés de ficar falando lorota!
Filosofe um pouco, mas, principalmente, fundamente, argumente suas ideias, sabemos [e insistimos em esquecer] que estamos certos! Ainda que sejamos poucos, vamos viver como acreditamos ser melhor, mais correto, mais legal... Não da forma que todo mundo vive e só porque todo mundo vive assim!

Chega!
Me recuso a ser mariavaicomasoutras [preciso de um cursinho sobre a nova ortografia, de graça, se possível] e fazer as coisas só porque todo mundo faz. E eu sei que tem muita gente que também vive assim, como me proponho.
Gente que entende que a novela corrompe sim, por mais inocente que possa parecer. [O meliante se dá bem a estória toda e só se f&%$ no final O_o]
Gente que sabe que o IBGE não tem gente capacitada nem pra conversar com os habitantes, quanto mais pra fazer pesquisa [pra não dizer que existe a possibilidade de compra de resultado. Isso seria crime, pois não tenho provas - e precisa??? (precisa sim =/) O_o]
Gente que sabe que a escola ensina história, geografia, matemática e tudo mais... só não ensina a pensar e criticar, não forma cidadãos: forma marionetes [Isso quando o indivíduo consegue aprender ao menos a decoreba] e não é culpa do professor [somente], é culpa sim da sociedade que vive num círculo vicioso onde quem pensa diferente não é gente: você e eu!

Mas eu acredito! [porque desacreditar piora muito as coisas] que um por um vamos enxergar a situação decadente da nossa honestidade fracassada - atualmente, só por enquanto.
Aos poucos, com um incentivo aqui, outro ali, honestidade deixará de ser lenda e será, novamente, realidade.

[I belive in miracles... 'Couse I do!]

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Capaz de movimentar-se na inércia

Na inércia diária, alguns se movimentam além da órbita.
Outros, cansados demais para olhar ao redor, permanecem na rota.
Não cansam desse cansaço.
Não usam a raiva a favor da novidade.
E sabemos que 'a novidade é o máximo'!
Mas tem gente que tem medo. Fazer o quê?
MOSTRAR!
Mostra pra quem tá do seu lado que mesmo fazendo todos os dias a mesma coisa, dá pra sair da órbita.
A gente pode voltar a atenção pra onde quiser, pode fazer algo diferente depois daquele looongo dia de trabalho + aula + casa + animal de estimação/namorado/amigos/contatos.
Sério! É possível :}
Já conhece os novos bares da cidade?
Fique claro que não estou incentivando a bebedeira.
Mas incentivo-o a conhecer gente nova.
Saia com quem você nunca saiu antes :}
Convide a pessoa, vai que ela topa :D
Vai que você reconhece alguém que já conhece, oras!
Deixa um recado pra alguém que você não conhece de verdade, só online.
Manda uma mensagem SMS pra animar alguém que não tens mais contato.
Naqueles dias, quando estamos meio borocochô, vale tudo!
E naqueles dias que parecem iguais também.
E... naqueles dias que já estão tão, tão, tão bons, também dá pra melhorar.

Ou isso, ou fica aí, na sua órbita de um só planeta, sem cometas, sem estrelas nem asteróides brilhantes.

Você podia começar deixando um recado aí no concorda ou discorda, rs :P

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Precisamos respeitar as diferenças

Conheci um rapaz muito interessante. Ele é igual a todo mundo.
Amigo de uma amiga, ele é bastante eloquente e, como temos um hábito alimentar semelhante, já começamos a filosofar.
Ele começou - não lembro como - falando do egoísmo do ser humano, de como rejeitamos as diferenças que, na verdade, são tão legais.
Aprendemos tanto com elas, né?
Esse hábito que temos em comum é... é que... não comemos carne.
Gaguejo também quando falo, porque tenho até medo - e não sou cagona - da reação de algumas pessoas.
Mesmo eu não fazendo piadinhas, nem tentando mudar ninguém, o povo gosta mesmo de viver no véu da ignorância onde todos PRECISAM ser iguais ou podem, no máximo, fingir que são diferentes O_o
Voltando ao amigo da minha amiga: ele não come carne e começou seu discurso vegetariano:
- Porque esse pessoal que não come carne e diz que é amor aos animais é uma piada!
Eu abri a boca, mas não consegui interromper. Ele continuou mostrando sua posição, eloquente que era, e eu quase que não consigo falar.
Meu amigo que tinha ido comigo [não o amigo da minha amiga, um outro amigo] pra conversarmos, não abriu a boca.
Mas também! Se eu que falo demais não conseguia interromper a criatura, imagine ele que é mais pacato?
Bom, então tá. Vou concluir minha ideia:
Todo mundo fala em respeitar as diferenças, mas quem gosta desse discurso, às vezes não deixa os outros sequer falarem o que pensam.
Respeite, ouça e aprenda.
De que adianta você respeitar se não ouve nada e não aprende nada com isso?

Gente comunicativa fala bastante. Gente burra não deixa os outros falarem e passa muito tempo sem aprender nada.
Acho que meu amigo, aquele que foi comigo, é o mais esperto, pois quase não abriu a boca depois que o tagarela chegou.
Eu interrompi ele, porque já tava viajando demais.
Interrompi porque já tinha ouvido demais. E interrompi bem autoritária e expliquei pra ele como funciona pra mim.
Mas expliquei rapidinho, porque já queria ir embora mesmo.
Confesso que expor meu ponto de vista foi desperdício de saliva. Também é verdade que interromper é coisa de tagarela, como ele... Mas eu fiquei irritada: ninguém aguenta muito tempo alguém tapado E tagerela.
Depois da minha explicação, ele continuou falando, como se ninguém tivesse dado um piu O_o

Aprender a ouvir e tentar realmente entender o que estão dizendo é um exercício diário que ensina moOoOoito ;)

Se você quer tagarelar, comenta aê ^^!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Quer ou não quer?!!!

Tô ficando enjoada de ouvir reclamações!
Eu não sei, eu não consigo, eu não posso, eu não tenho tempo, acho que não dá, eu sou burro mesmo, nunca fui bom nisso, odeio matemática...
Mas pra quê reclamar se isso só piora a situação?
Se todo mundo já ouviu falar naquela babaquice de 'o segredo', que é totalmente verdade, porque não começa a mentalizar: vou aprender, sou inteligente (mesmo que se sinta uma anta); eu vou tentar com calma até conseguir; Car#@$&! EU POSSO!
Eu posso, eu consigo, eu sou feliz. Não?
Se não é ainda, já parou pra pensar que a felicidade vem de lá de dentro, como deus?
Nem um, nem outro estão do lado de fora.
Ambos somos nós mesmos.
Boba alegre?
Tá, eu me sinto assim mesmo às vezes.
Mas é tão bom rir quando não pode :D

Se querem continuar reclamando, continuem: sempre vai ter uma onda negativa te esperando.
Se quiser se esforçar e rir mesmo quando quer chorar; se estiver disposto a tentar fazer, disposto a tentar de verdade, mesmo quando se acha burro, vem comigo que te ajudo :}
Sempre tem alguém pra ajudar quem quer tentar.

Todos fogem de quem só reclama.

Vai lá, reclama e se afunda... Ou dá um sorriso (pode ser forçado) e vem comigo ;)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Aprender sem endurecer

Uma vez, num aniversário há uns 3 ou 4 anos, ganhei de um amigo uma página de jornal que tinha um artigo com o seguinte título: 'Espírito Aberto'.
Esta matéria falava que é aceitável alguém com uma grande dor não sair por aí mostrando os dentes, mas é desesperador encontrar pessoas que vivem mal-humoradas [e com essas mudanças ortográficas, como se escreve isso o_O] pelo simples fato de não querer sorrir, de estar acostumado ao mauhumor, de achar idiota rir à toa...
Quantas pessoas conhecemos que, por mais que vivam, só conseguem marcas de rabujentice em seus rostos de olhos fundos?
Quantos, entre nós, não valorizam o calor do sol, de um dia azul, de um sorriso idiota na rua vindo de um desconhecido?
Quantos se sentem até desafiados pela alegria dos outros, odeiam barulho de música alta, odeiam calor, odeiam frio, odeiam mar, odeiam sol... odeiam e odeiam?
Quanto tempo esse povo estranho vai continuar sendo Homo Sapiens em vez de evoluir definitivamente para Homo Sustentabilis [termo do Sr. Jorge Raul] respeitando a vida?
Acredito que o primeiro passo seja simples: gostar da vida, do mundo... nem precisa gostar de todas as pessoas [e eu definitivamente não gosto de todo mundo].
Eu não uso aqui a expressão 'respeitar a natureza' porque estamos [nós que a respeitamos e valorizamos o que temos] cansados de sermos tachados de utópicos ecochatos, mas é isso mesmo!
Como disse a autora do Artigo, eu tolero a dor de alguém, só não tolero que alguém endureça a cada experiência e deixe cada vez mais longe o respeito pela vida dos outros.

Com a sua? Faça o que quiser, mas tente não estragar o bom-humor alheiro apenas por ser incapaz de sorrir.
Covardes!

Pronto! Falei!
Não concorda? Tá irritadinho? Tá, comenta aí então e se mostre do contra :P

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ninguém é de ninguém

Não tenho um amor, só amo :P
Amor não se tem!
Pelo menos não se têm além do que se sente.
Só se sente mesmo.
Quer ter alguém?
Se mata amigo, nesse mundo ninguém é de ninguém.

Cara! Nem a mãe é minha, também não é do pai.
É do mundo, ela é só dela - e tenho dúvidas sobre até que ponto ela é dela mesma, ou eu sou minha.
As vezes, quando me sinto em paz - é menos frequente do que parece - me entendo como parte da grande massa.
Uma massa composta de todas as densidades, todas as cores, cheiros, sons...
Sou tudo isso e mais um pouco.
Sou tudo: diabo, anjo e deus, capa e cartilagem, suco, segredo, medo.
Sou eu, sou você e qualquer um.
Sou nada.
Nado, corro, caminho e pedalo e sou apenas um pedaço de ti, da mãe, de deus e do diabo me movendo dentro da grande massa.
Se sou você, não posso ser sua e nem você pode ser meu.
Mal e mal as coisas, aquelas sem vida podem ser de alguém.
Imagina então o gato ou o cão: como podem ter dono se também são quem deveria ser o dono?
Não existe ter, só ser.
Queremos muito o ter quando não somos o suficiente. Inventamos o ter só pra isso mesmo.

E queria me 'incluir fora dessa' (adoro essa troca), mas se sou você tenho seus defeitos e tu os meus...
Também quero porque não sou o suficiente.

És de alguém?
Ou és alguém?

terça-feira, 23 de junho de 2009

Quebra tuuuuudooooo! [Mas não vai estragar nada!]

Acostumados ao conforto de um emprego estável, uma profissão relativamente rentável e um mínimo de conforto, esperamos sempre que o mundo mude em nossa vida o que não está tão bom assim.
Às vezes, esperamos que o mundo sozinho dê uma grande guinada em tudo.
Esperamos como sertanejo que aguarda a chuva, como se não estivesse ao nosso alcance mudar tudo: tenho contas, não posso perder esse emprego ainda, é cedo: vou primeiro fazer um pé de meia...
Desculpas para não abrir mão do conforto e poder continuar reclamando que 'a vida podia ser melhor'. Alguns um pouco menos mal, mas ainda reclamando que 'não posso fazer o que gosto, então faço o que posso'. Estes ao menos me parecem se esforçar para fazer sem moleza o seu digno trabalho escravo.
E no final das contas, não aguentamos mais fazer aquilo que na teoria nos dá tranquilidade e na prática nos atormenta o espírito,. Nos mostra o quanto somos impotentes frente à nossa própria vida. Nos diz com o dedo na cara: 'Você não tem coragem pra nada! É covarde, frustrado e hipócrita, pois reclama que está errado o que só você pode mudar'.
Somos o quê, afinal?
Somos desprendidos como gostaríamos? [Rárárá]
Creio que não: nos prendemos ao pc, ao mp4, adsl, cerveja, baladas... e para manter esse 'monte', nos reprimimos as vontades mais doces: aquelas que nos fariam mudar tudo pelo prazer de sentir útil o que fazemos.
Bom, dá um frio na boca do estômago, mas podemos chutar o que não gostamos a qualquer hora.
Espero estar no caminho. Cansei do pc, do mp4, da adsl, da cerveja, das baladas...
Isso não vale mais nada. Enojei!

Não concorda? Ok, direito seu. Pode dizer que não comentando ;)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Não conseguimos ficar somente com nossos pensamentos

Tantas festas, tantas substâncias causando euforia, tanta gente na rua à noite e de dia.
Gente que tem e que não tem o que fazer.
Gente que não consegue ficar sozinha.
Em certa fase da vida, quando o conjunto corpo - mente que habitamos nesta vida ainda não têm marcas de revolta, algumas pessoas gostam de ficar sozinhas.
À medida que as marcas vão aparecendo e aumentando, nossa necessidade de companhia, nossa carência, nosso medo da solidão não nos permitem enxergar: estamos todos sós, não temos nada tampouco ninguém.
Uma vida vivida em função de alguém é muito frágil. Tanto quanto se fosse vivida em função de um cristal usado constantemente.
Nós podemos ser nossa companhia.
Um tempo com nossos não-pensamentos, procurando a nós mesmos, pode aliviar a ansiedade que temos quando ficamos sem companhia.
Podemos ficar em paz sozinhos, pois nosso corpo é uma roupagem, sentimentos habitam nossa alma.
Quando os hábitos da juventude precisam ser vencidos para encontrar em nós mesmos nossa essência, o trabalho é árduo e demooora.
As vezes parece que a direção está errada, que estamos nos afastando do amor dos outros, mas é nossa mania de não ficar sozinho com nosso pensamento que provoca esta sensação.
Uma forma de livrar-se destas vontades que aparecem por aparecer, é ocupar-nos com o que sabemos fazer.
Ocupar nossa mente e nosso corpo com o que temos habilidade, com o que gostamos.
O trabalho tanto escraviza quanto liberta.
Nosso dia-a-dia, mesmo que seja sentado à frente do computador, pode ser de escravidão se nosso trabalho for diferente do que temos habilidade para desenvolver.
Livre é quem consegue fazer o que gosta. Assim, trabalhando com o que se gosta, conhecendo seu próprio eu, o tal 'si mesmo', se pode ser livre em um mundo onde a liberdade foi transformada em piada pelo dinheiro.

Desejo-os asas.